Educação Superior e os desafios no novo século: contextos e diálogos Brasil – Portugal

Martins, Carlos Benedito e Maria Manuel Vieira (2018), Editora da Universidade de Brasília

Apesar de terem chegado tardiamente à modernidade educativa, Brasil e Portugal têm conhecido um acelerado processo de massificação do ensino superior nas últimas três décadas. Embora com ritmos, tempos e contornos específicos, a verdade é que, desde meados dos anos 1970, quando se dá o primeiro impulso massificador em Portugal, até o começo desta década, o número de estudantes inscritos em instituições de ensino superior sextuplicou nos dois países. Não deixa de ser um paradoxo que, em pleno regime ditatorial, na década de 1960, ambos os países tenham assistido à implantação das bases de um modelo moderno de ensino superior. Inspiradas nas teses da teoria do capital humano, popularizadas à época, e nas reformas postas em marcha em vários países ocidentais, tanto a reforma brasileira da universidade de 1968 quanto a reforma portuguesa do ensino, iniciada no final de 1969 e instituída em 1973, tiveram como ambição promover a modernização tendencialmente democratizadora desse nível de ensino no interior de regimes políticos não democráticos. Hoje, os dois sistemas apresentam alguns contornos comuns e enfrentam desafios semelhantes. Por um lado, a sua estrutura expandiu-se e pulverizou-se pelo conjunto do território. Por outro lado, ambos os sistemas diversificaram-se e complexificaram-se grandemente, acrescentando novos subsistemas (centros universitários, faculdades, institutos tecnológicos federais, no caso brasileiro; institutos politécnicos, ensino superior militar e policial, no caso português) ao tradicional ensino universitário e abrindo as portas ao setor privado. Nesse sentido, pode-se sem dúvida afirmar que a paisagem educativa do ensino superior tornou-se mais opaca, uma vez que a enorme diversidade de instituições que hoje a compõem comporta ofertas muito variadas — em qualidade científica, técnica e pedagógica; e em modo de organização e funcionamento —, o que torna particularmente complexa a navegação no seu interior.

Geração Milénio? Um Retrato Social e Político

Vítor Sérgio Ferreira, Marina Costa Lobo, Jussara Rowland e Edalina Rodrigues Sanches (2017), Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais

Geração Milénio?O título deste livro é intencionalmente interrogativo. Questiona se os jovens frequentemente designados como Milénio serão, de facto, uma geração no sentido sociológico do termo. Estarão os portugueses nascidos depois dos anos 80 a forjar novas formas de transição para a idade adulta? Estarão a moldar novas culturas de trabalho e de lazer? Estarão a criar novas formas de participação cívica e social? Existirá, de facto, em Portugal, uma geração Milénio?
Estas questões serão respondidas a partir da análise de um conjunto de indicadores integrados num inquérito por questionário aplicado em março de 2015 a uma amostra representativa do conjunto da população portuguesa, o qual permitiu obter para aquele ano um retrato comparado entre vários grupos etários, em dimensões da vida relevantes no discurso público sobre potenciais diferenças geracionais dos jovens de hoje face ao passado: trabalho, mobilidades, lazeres e novas tecnologias, e política. Considerando os efeitos da precarização das condições laborais ocorrida nos anos da crise nos percursos de vida dos jovens, a intensidade das mudanças induzidas pela digitalização de várias esferas da sua vida quotidiana, bem como a sua mais facilitada e valorizada mobilidade geográfica, este conjunto de mudanças estruturais permite formular a hipótese de as experiências e as subjetividades dos jovens Milénio, quer no momento presente, quer no horizonte de futuro que se lhes é apresentado enquanto adultos, estarem a configurar-se de forma diferente das gerações precedentes.


Career Guidance for Social Justice: Contesting Neoliberalism

Tristram Hooley, Ronald Sultana, Rie Thomsen (ed.) (2017) Routledge

 

This edited collection examines the intersections between career guidancesocial justice and neo-liberalism. Contributors offer an original and global discussion of the role of career guidance in the struggle for social justice and evaluate the field from a diverse range of theoretical positions. Through a series of chapters that positions career guidance within a neoliberal context and presents theories to inform an emancipatory direction for the field, this book raises questions, offers resources and provides some glimpses of an alternative future for work. Drawing on education, sociology, and political science, this book addresses the theoretical basis of career guidance‘s involvement in social justice as well as the methodological consequences in relation to career guidance research.

 

Maria Manuel Vierira, Bruno Dionisio & Lia Pappamikail, Shaping possible futures in Portugal: Career guidance in schools between authenticity and social justice


Gestão e financiamento das escolas em Portugal: indicadores, políticas e atores

Almeida, Ana Nunes de, Maria Manuel Vieira, Ana Sofia Ribeiro e Sónia Vladimira Correia (2017), Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Num momento crucial de redefinição coletiva das funções do Estado Social como o que se vive atualmente, conhecer o país e as suas diferentes realidades educativas, tal como se desvendam e se escondem, às várias escalas, constitui condição imprescindível para
participar no debate público de forma séria e informada.
Este livro reúne os principais resultados do Projeto Gestão e Financiamento das Escolas, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian – Programa Gulbenkian Qualificação das Novas Gerações e executado por uma equipa do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Pretendeu-se coligir informação que permitisse realizar uma reflexão aprofundada sobre o atual modelo de gestão e financiamento das escolas de ensino não superior portuguesas.
O livro está estruturado em duas Partes. A primeira privilegia uma abordagem extensiva e institucional, baseada em indicadores estatísticos disponíveis e análise legislativa relativa às principais políticas educativas em Portugal. Inclui, ainda, informação recolhida em entrevistas com representantes institucionais das partes interessadas e intervenientes no processo educativo: pais, escolas, Estado, professores e autarquias.
A segunda parte aprofunda, através de um olhar qualitativo, os processos e as dinâmicas com que atores concretos das comunidades educativas traduzem, redefinem e fabricam, à escala local, as políticas de gestão e financiamento nas escolas. Procurando trazer contributos de resposta às duas perguntas de partida do trabalho: como se gerem e quem paga as escolas de ensino não superior em Portugal?

 


Pesquisa Jovens: caminhos e desafios metodológicos

Vítor Sérgio Ferreira (org.) (2017), Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais

As incertezas e as indecisões nas expetativas perante o futuro, a instabilidade e provisoriedade nos projetos, as reversibilidades e as contrariedades nos trajetos, a visualização e a digitalização massiva das existências constituem novos desafios na vida dos jovens que impelem a novos caminhos nas formas de os pesquisar. Perante as novas configurações dos mundos juvenis, existem sérios perigos em seguir à risca os caminhos em linha reta sugeridos por manuais de metodologia. Ir armado de certezas teóricas e regras metodológicas para enfrentar as aventuras que convocam os jovens de hoje é meio caminho andado para se andar em círculo e chegar-se onde já se conhece. A cada novo desafio lançado em terrenos juvenis, um novo método precisa de ser inventado, para que se encontrem as melhores formas de capturar as complexidades e os desdobramentos dos rumos de vida dos jovens contemporâneos. É neste contexto de novos desafios que convidamos todos os interessados e profissionais que trabalham com jovens e sobre jovens – académicos, estudantes de licenciatura e pós-graduação, professores, técnicos, especialistas e decisores políticos – a acompanhar os caminhos de pesquisa trilhados neste livro. O seu conteúdo não reflete um manual de metodologia sobre como fazer estudos de juventude, mas propõe um conjunto de reflexões sobre diferentes caminhos metodológicos percorridos na recente pesquisa sobre adolescentes e jovens em Portugal e no Brasil.


Os jovens portugueses no contexto da Ibero-América

José Machado Pais; Cícero Roberto Pereira (orgs.) (2016), Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais

O presente livro, tendo por base o 1.º Inquérito às Juventudes Ibero-Americanas, centra-se no estudo das atitudes e dos valores dos jovens portugueses, tomando-se por termo de comparação os jovens da Ibero-América. Numa primeira parte abordam-se as atitudes dos jovens perante temas socialmente sensíveis, dando-se particular destaque à sexualidade e às perceções de violência social. Numa segunda parte analisa-se a participação cívica dos jovens e as suas atitudes perante a democracia, bem como a (des)confiança nas instituições democráticas. Finalmente, aferem-se situações e representações no campo da educação e das inserções profissionais, questiona-se o uso das novas tecnologias e confrontam-se atitudes em relação ao presente e expetativas perante o futuro. Para além da sua relevância científica, o estudo realizado é um importante contributo para todos os atores políticos que trabalham nas políticas públicas de juventude.

 


O Futuro em Aberto

Maria Manuel Vieira (org.) (2015), Lisboa: Editora Mundos Sociais

Este livro divulga os resultados do projeto “O futuro em aberto: incertezas e riscos nas escolhas escolares”, coordenado por Maria Manuel Vieira no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia. A primeira parte da obra — “Enquadramento institucional” — é dedicada à análise dos contextos institucionais que enquadram o processo de escolha escolar. A segunda parte – “Nos bastidores da orientação” – reúne um conjunto de contributos fundamentais para aceder a alguns dos bastidores das escolhas realizadas pelos estudantes no sistema de ensino, apresentando nomeadamente uma discussão sobre o papel de alguns protagonistas (media, professores, profissionais de orientação, etc) que agem como elementos de informação e/ou de seleção cruciais no desenrolar do processo de produção de escolhas vocacionais. Por último, numa terceira parte da obra – “As escolhas como ‘prova’ – apoios e riscos” – estão reunidos três capítulos que pretendem reconstituir as dinâmicas de escolha escolar e vocacional e apurar as suas justificações, desta vez na perspetiva dos próprios protagonistas, analisando os dados resultantes de um inquérito por questionário ao universo de alunos a frequentar as turmas do 10.º e do 12.º ano do ensino secundário de seis escolas públicas socialmente contrastantes situadas em contextos territoriais distintos, bem como resultantes de entrevistas individuais aprofundadas a 24 alunos dos mesmos anos de escolaridade.


Habitar a Escola e as suas Margens: Geografias Plurais em Confronto

Maria Manuel Vieira, José Resende, Maria Alice Nogueira, Juarez Dayrell, Alexandre Martins, António Calha (orgs.). (2013), Instituto Politécnico de Portalegre – Escola Superior de Educação.

Os sistemas educativos modernos confrontam-se hoje com múltiplos desafios. Se o acesso aos vários níveis do sistema tende a ser progressivamente universal – no que constitui uma conquista democrática inquestionável – o seu cumprimento efectivo tem vindo a colocar novas questões.

Esta obra pretende explorar seis eixos temáticos como pretexto de reflexão colectiva: acolher(o que significa, hoje, a “escola para todos”); orientar (o trabalho escolar de promoção de projectos de vida); dialogar (a gestão escolar da diversidade); estar (a ordem escolar e as civilidades); ser (tensões entre ser jovem e ser estudante); regressar ((i)literacias e aprendizagem ao longo da vida).

Prosseguindo o diálogo entre investigadores brasileiros e portugueses iniciado com a realização do  I Colóquio Luso-Brasileiro em Belo Horizonte (Brasil) em 2008, o II Colóquio que serviu a esta colectânea pretendeu estimular o cruzamento de olhares sobre um conjunto de temáticas tidas como centrais para pensar o lugar da escolaridade na contemporaneidade.


Adolescência e Autonomia. Negociações Familiares e Construção de Si

Lia Pappámikail (2013), Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.

 

“Eis-nos perante um livro que nos transporta às encruzilhadas da autonomia dos jovens adolescentes, onde se jogam irreverências e transgressões, espaços de intimidade e de sociabilidade, conflitos familiares e existenciais, sonhos do presente e do futuro, conquistas de liberdade e de independência. Um livro cujas conclusões valem pelos caminhos que as alcançam, do mesmo modo que as chaves teóricas usadas se revelam adequadas pelas fechaduras que abrem a valiosas interpretações sociológicas.”

José Machado Pais

 

 


Empregabilidade e Ensino Superior em Portugal

José Luis Cardoso, Vitor Escária, Vitor Sérgio Ferreira, Paulo Madruga, Marta Varanda, Alexandra Raimundo (2012),

Lisboa, A3ES Readings – Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior.

Através deste estudo procura-se compreender em que medida o sistema de ensino superior português está preparado para corresponder às necessidades e disponibilidades de emprego, e quais quais as reformas que é necessário promover para melhorar o seu desemprenho neste domínio. Procura-se igualmente saber qual o papel que as instituições do ensino superior atribuem aos gabinetes e observatórios de acompanhamento dos percursos dos seus diplomados ou, quando tais serviços não estejam disponíveis, qual a sensibilidade que têm sobre a importância desta matéria no quadro das suas rotinas de funcionamento. Os resultados deste estudo permitem conhecer melhor o modo como as instituições do ensino universitário e politécnico adquam  sua oferta educativa às exigências do mercado de trabalho.

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Sexualidades e Afectos Juvenis

José Machado Pais (2012). Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.

Este livro explora cartografias sentimentais do mundo dos jovens: imaginários, anseios, expectativas… mas também experiências afectivas, vida sexual, paixões e desgostos de amor. Jovens e respectivos pais são convidados a debater a educação sexual, confrontando-se as suas atitudes perante a sexualidade, os namoros e tradições veiculadas por provérbios. É um livro que aborda as imagens corporais na construção da identidade juvenil, as estratégias de sedução, os próprios actos de nomeação (alcunhas) nas relações sociabilísticas. Sobressaem caminhos metodológicos que valorizam as virtualidades semânticas do que os jovens pensam quando nos falam da realidade vivida. Por isso, ao analisarem-se os conflitos familiares, valorizaram-se conceitos sensibilizadores como jogo de corda, trepar, caldo entornado, apalpar terreno, estoirar dinheiro, rédeas curtas, rédeas largas… Enfim, um livro sobre jovens, escrito a pensar neles, mas também nos seus pais, tão frequentemente desarmados frente às surpresas que, inesperadamente, saltam do armário usado como metáfora dos mistérios da adolescência.

 


Família, escola e juventude: olhares cruzados Brasil-Portugal

Juarez Dayrell, Maria Alice Nogueira, José Manuel Resende e Maria Manuel Vieira (org.) (2012). Minas Gerais: Editora UFMG..

Os  autores analisam a realidade contemporânea relativa ao papel da escola e da família na imposição da ordem cultural legítima, às novas configurações da relação família-escola, bem como às tendências recentes da pesquisa sobre os efeitos do estabelecimento de ensino na redução/manutenção das desigualdades sociais de escolarização. No que tange à juventude, os textos apresentam os debates sobre as relações entre juventude, cultura e ações coletivas, bem como sobre a diversidade juvenil, com ênfase na raça/etnia, género e sexualidade, finalizando com reflexões em torno das múltiplas ligações entre os jovens e o quotidiano escolar.

 

 

 


Jovens e Rumos

José Machado Pais, René Bendit e Vitor Sérgio Ferreira (org.) (2011). Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.

«Nas nossas sociedades modernas as mudanças são cada vez mais rápidas, acentuando a necessidade de um acelerado processo de assimilação. A análise social do livro Jovens e Rumos enquadra-nos num contexto único caracterizado pelos fenómenos da globalização, das novas tecnologias e do aumento da esperança de vida, entre outros. Este processo de mudanças desencadeia um desafio de adaptabilidade por parte de todas as pessoas, entre elas os jovens. Daí que estes devam ser valorizados não como meros objectos para um futuro, mas como sujeitos activos na construção de um presente comum, enquanto precursores e transformadores da mudança social.»
Eugenio Ravinet Muñoz, Secretário-Geral da Organização Ibero-americana de Juventude (OIJ)

 

 

 


Tempos e Transições de Vida: Portugal ao Espelho da Europa

José Machado Pais e Vítor Sérgio Ferreira (orgs.) (2010). Colecção Atitudes Sociais dos Portugueses. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.

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Ao tempo celeste ritmado pelo movimento perpétuo da Terra à volta do Sol acrescem tempos terrestres que ritmam a vida social. Os tempos individuais de cada vida marcados pelo subir das idades, os tempos colectivos da substituição das gerações. Idades da vida biológicas, mas também idades simbólicas filhas dos contextos históricos, sociais e culturais. As questões com que o tempo interpela as gerações que habitam a nossa época,

em Portugal e na Europa, eis o tema deste livro. É, por isso, um livro sobre a vida, sobre o seu curso e percursos, sobre as incertezas, as atitudes e as aspirações das gerações e as suas transições entre fases do ciclo de vida. Sobre a valorização do capital de vida em resultado do aumento da longevidade e sobre as estratégias e modos de gerir esse capital mais valioso. Sobre os jovens que, entre rituais novos ou antigos, se vão tornando adultos na aprendizagem dos saberes e na celebração da vida, entre a precariedade e o trabalho, entre o casamento e o ter ou não ter filhos. Sobre os adultos que se preparam para deixar a vida activa, sobre aqueles que aspiram a uma reforma precoce, ou sobre outros que preferem manter uma actividade profissional até mais tarde. É um livro muito valioso porque nos informa e nos interpela sobre o que são os fundamentos sociais da vida no nosso tempo.»
Mário Leston Bandeira, ISCTE-IUL

 


A Sociedade Contra Escola? Socialização Escolar num Contexto de Incerteza

José Manuel Resende (2010). Lisboa: Editora Instituto Piaget.

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A sociedade contra a escola? A Socialização Política Escolar num contexto de incerteza é um estudo sobre os processos de socialização política em curso nas escolas secundárias portuguesas. Esta socialização política assenta no ideal de uma cidadania activa e responsável que deve ser promovido e implementado no seio das nossas escolas. O problema é que a escola não tem sido (e não é) uma espaço natural onde tal progresso pode acontecer e cimentar-se porque os actores aí intervenientes, quer indirectos (pais, técnicos, políticos, meios de comunicação social), estão todos utilizado linguagens e discursos assentes em gramáticas e normatividades plurais, distintas e muitas vezes opostas, que partem de valorizações e vivencias muito diferentes e nem sempre concordantes

 

 


The Crisis of Schooling? Learning, Knowledge and Competencies in Modern Societies

José Resende and Maria Manuel Vieira (eds) (2009). Newcastle: Cambridge Scholars Publishing.

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The dynamics of schooling and learning are central issues to debate modernity. As they represent an essential feature of socializing processes in contemporary societies, they gather the ambivalences related to the production of individuals in modernity. On the other hand, these dynamics occur in a context of enlarged globalization, despite implying specific local translations, often composite. This book raises some questions concerning schooling in modern societies. What means learning in a globalized world? Does lifelong learning introduce new challenges to knowledge and the scholastic form of transmission? Are competences prevailing as a new form of qualification in modern societies? How teachers deal with these new professional dilemmas?

 

 

 


Capital Social e Jovens Originários dos PALOP em Portugal

Marzia Grassi (2009). Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.

 

Analisar a socialização e o capital social de jovens originários de Angola e de Cabo Verde em Portugal realça o carácter global da mobilidade contemporânea no espaço comunitário europeu, numa especificidade local que implica a gestão de identidades complexas, carregadas de significados inscritos na história das relações entre os países de origem e o país de residência. O capital social dos indivíduos, cujas características se pretendeu captar com o estudo que se apresenta, organiza as redes sociais de acordo com a história, a cultura e as identidades dos grupos considerados, gere as restrições no acesso aos recursos e aos direitos de cidadania, e estrutura as relações de dominação entre grupos.

Quais são então as características das redes que se organizam em torno da solidariedade e da confiança que permitem aos indivíduos em movimento a sua participação no desenvolvimento dos países envolvidos?

 


Marcas que Demarcam. Tatuagem, Body Piercing e Culturas Juvenis

Vitor Sérgio Ferreira (2008). Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.

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A difusão da tatuagem e do body piercing tem sido visível em Portugal, nomeadamente entre as gerações mais jovens. Não sendo recente, o culto destas formas de expressão corporal tem merecido, ao longo do tempo, mais atenção da psicologia ou da psiquiatria do que da sociologia. “Marcos que Demarcam” propõe-se então compreender e interpretar sociologicamente os sentidos que os jovens de hoje investem na modificação do corpo através da tatuagem e do body piercing, deslindando o papel destes recursos na produção e manutenção de identidades a sociabilidades. Simultaneamente, caracteriza as condições sociais de produção de corpos extensivamente marcados a analisa os efeitos da sua assunção publica numa sociedade que exige um elevado grau de plasticidade identitária a de maleabilidade corporal dos seus actores a que, por consequência, vive com alguma relutância e preconceito a modificação corporal mais perene, em particular a que revisita e evoca figuras corporais histórica a socialmente estigmatizadas.

 


Escola, Jovens e Media

Maria Manuel Viera (org.) (2007). Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.

 

Este livro é, antes de mais, uma excelente montra dos trabalhos que as autoras têm desenvolvido no Instituto de Ciências Sociais sobre a escola em Portugal. Privilegiando o olhar sociológico, a obra resulta do diálogo estabelecido entre dois percursos de investigação com perspectivas diferentes mas profundamente imbricadas na compreensão da nossa escola: o percurso que parte dos estudos sobre família e a infância, e o que parte dos estudos sobre a educação. Mas o livro procura, também, responder a uma inquietação decorrente da apreciação dos debates públicos sobre a escola, tantas vezes assentes na superficialidade dos argumentos, no impressionismo da análise, na fragilidade da prova, ou no desconhecimento do objecto. Ao disponibilizar e ao analisar criteriosamente informação substantiva, o livro contribui para um melhor conhecimento da escola em Portugal. Com ele se comprova a utilidade social do conhecimento científico.

 

 


School at the Frontiers of Modernity

José Resende and Maria Manuel Vieira (eds.) (2006). Newcastle: Cambridge Scholars Press.

 

The aim of this book is to discuss the emergent forms of educational processes observed in the context of late modernity, mobilizing the contribution of the social sciences. Through a plurality of educational subjects, this publication provides an overview of the contribution of schooling to the construction of late modernity.

 

 

 

 


A Escola em Portugal. Novos Olhares, Outros Cenários

Ana Nunes de Almeida, Maria Manuel Vieira (2006). Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.

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Este livro é antes de mais, uma excelente montra dos trabalhos que as autoras têm desenvolvido no Instituto de Ciências Sociais sobre a escola em Portugal. Privilegiando o olhar sociológico, a obra resulta do diálogo estabelecido entre dois percursos de investigação com perspectivas diferentes mas profundamente imbricadas na compreensão da nossa escola: o percurso que parte dos estudos sobre a família e a infância, e o que parte dos estudos sobre a educação. Mas o livro procura, também, responder a uma inquietação decorrente da apreciação dos debates públicos sobre a escola, tantas vezes assentes na superficialidade dos argumentos, no impressionismo da analise, na fragilidade da prova, ou no desconhecimento do objecto. Ao disponibilizar e ao analisar criteriosamente informação substantiva, o livro contribui para um melhor conhecimento da escola em Portugal. Com ele se comprova a utilidade social do conhecimento científico.

 

 


A Condição Juvenil Portuguesa na Viragem do Milênio

Vítor Sérgio Ferreira (Coordenador), Ana Matos Fernandes, Jorge Vieira, Pedro Puga, Susana Barrisco (2006), Colecção Estudos Sobre Juventude, n.º 10. Lisboa: IPJ.

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Este livro resulta de um projecto de investigação sociológica que teve como principal objectivo recolher, organizar e sistematizar um conjunto abrangente de informação estatística, produzida e disponibilizada por fontes oficiais, sobre a situação social dos jovens a viver em Portugal, considerando as seguintes dimensões de análise: Demografia; Família; Educação; Emprego e Desemprego; Saúde e Condutas de Risco; Sinistralidade; Justiça.

Com a vantagem de fornecer uma visão ampla e extensiva, no tempo e no espaço, o livro corresponde a um guia que identifica e comenta as principais dinâmicas de evolução sócio-demográfica da condição juvenil portuguesa na viragem do milénio. Espera-se, assim, que contribua para um melhor conhecimento sobre as condições sociais dos cerca de dois milhões de jovens residentes em Portugal, servindo como instrumento de trabalho e reflexão no sentido do planeamento e da adequação das políticas nacionais às situações reais desta população.

 


O Associativismo Juvenil e a Cidadania Política

Pedro M. Ferreira (Coordenador), Pedro Alcântara da Silva (2005), Colecção Estudos Sobre Juventude, n.º 9. Lisboa: IPJ.

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Que pensam os jovens portugueses sobre o papel dos cidadãos, dos seus direitos e deveres? Que sentimentos e preocupações manifestam em relação ao funcionamento das instituições políticas e da própria democracia? Que presença registam nas associações voluntárias em que assenta parte significativa da sociedade civil? E em que medida se sentem chamados a participar na acção política, inclusive no exercício eleitoral? Estas são algumas das questões exploradas no estudo. O objectivo principal primário do estudo sobre o Associativismo Juvenil e a Cidadania Política é conhecer e caracterizar o comportamento cívico dos jovens portugueses e identificar algumas das condições sociais que favorecem (ou bloqueiam) o seu desenvolvimento e afirmação.

 

 


Ganchos, Tachos e Biscates. Jovens, Trabalho e Futuro

José Machado Pais (2005, 3ª ed.) (1ª ed.: 2001, 2ª ed.: 2003). Porto: Ambar.

 

É uma investigação sobre jovens, suas trajectórias de vida e horizontes de futuro. Particular destaque é dado à precariedade de emprego e às formas múltiplas de ‘derenrascanço’ correntemente apelidadas de ganchos, tachos e biscates: trabalhos precários, “expedientes”, formas inventivas de ganhar dinheiro nos limites do legal e do ilegal, do legítimo e do ilegítimo, do formal e do informal. Mas é também uma pesquisa sobre as suas inquietudes da vida, seus tempos de incerteza, tensões que emergem quando o presente se confonta com o futuro, em situações de impasse e de ameaças de desemprego, ainda que as estatísticas o ocultem.

 

 


Tribos Urbanas: Produção Artística e Identidades

José Machado Pais; Leila Maria da Silva Blass (orgs.) (2004). Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.

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Este livro é resultado de uma reflexão conjunta de sociólogos e antropólogos – portugueses e brasileiros – sobre a problemática das tribos urbanas, sua produção artística e identidades. Acompanharemos diversas tribos juvenis – bandas musicais de jovens, skinheads de Cristo, jovens que investem na estética das marcas corporais (tatuagens e body piercing) ou participam em movimentos musicais como o mangueBit, o rap e outras sonoridades. Viajaremos pelas praças públicas da “Baixa” de Lisboa na descoberta de uma “pós-metrópole” de trânsitos (tribais?). Finalmente, seguiremos os múltiplos olhares sobre o Carnaval e a produção artística dos desfiles promovidos pelas grandes escolas de samba da cidade de São Paulo.

 

 


Simetrias e Identidades: Jovens Negros em Portugal

Jorge Vala (Coordenador), Vitor Sérgio Ferreira, Marcus Eugêneo Lima, Diniz Lopes (2003), Colecção Estudos Sobre Juventude, n.º 8. Oeiras: Celta/IPJ.

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Este livro fala das aspirações, projectos de vida, atitudes e identidades dos jovens “negros” com origens nas ex-colónias portuguesas em África e que residem em Portugal. Mas este trabalho é também sobre a maioria branca. Uma maioria que, para construir a sua própria identidade, criou categorias classificatórias que diferenciam e, muitas vezes, estigmatizam e excluem: pretos, minorias étnicas, imigrantes de segunda geração, etc. Rótulos que conjuram o receio da diferença e protegem da ameaça da semelhança.

 

 

 


Mundo da Arte Jovem: Protagonistas, Lugares e Lógicas de Acção

Maria de Lourdes Lima dos Santos (coordenadora), Vítor Sérgio Ferreira, Teresa Duarte Martinho, João Sedas Nunes (2003), Colecção Estudos Sobre Juventude, n.º 7. Oeiras: Celta / IPJ.

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Que condições sociais propiciam, no presente, a emergência e o desenvolvimento das “vocações artísticas” entre os jovens? De que modo fabricam as suas identidades e estilos de vida enquanto artistas, no quadro dos diversos modos de vida que caracterizam hoje o segmento juvenil? De que forma encaram a sua actividade artística, considerando o espaço actualmente disponível de possibilidades de concepção e representação da arte contemporânea?

Constatando a recorrência da figura do estudante no circuito da arte jovem, que condições estruturais configuram a centralidade da instituição escolar na definição das carreiras artísticas? De que modo essas mesmas condições se reflectem nos contextos de vida dos jovens aspirantes a artistas? Como se apropriam estes do sistema de ensino artístico português, nas suas diferentes fases e segmentos? Que fragilidades e valências lhe apontam?

De que forma se estruturam as relações entre o Estado — nos dois níveis de exercício do poder, central e local – e o campo cultural da produção artística? Que jogos de interesse fazem confluir e mover reciprocamente estes dois mundos – político e artístico – no espaço social da arte jovem? Quais as modalidades de articulação existentes entre o espaço da arte jovem e os restantes espaços de produção artística? Que efeitos produz a participação em eventos circunscritos ao mundo da arte jovem nas trajectórias artísticas de quem a eles se submete?


Diversidade na Universidade – Um inquérito aos Estudantes de Licenciatura

João Ferreira de Almeida, Patrícia Ávila, José Luís Casanova, António Firmino da Costa, Fernando Luís Machado, Susana da Cruz Martins, Rosário Mauritti (2003), Colecção Estudos sobre Juventude, n.º 6. Oeiras: Celta/IPJ.

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Até que ponto haverá ainda desigualdades importantes no recrutamento social dos estudantes universitários consoante as suas diferentes origens sociais? Quais os seus valores e orientações, em termos actuais e futuros, em diferentes esferas e dimensões da vida social? Enfim, como se correlacionam estas orientações valorativas com as respectivas condições sociais de origem?

Nas sociedades contemporâneas, os estudantes universitários constituem um segmento da população particularmente decisivo, enquanto jovens, nos seus destinos sociais potenciais e pelo facto de neles confluírem muitas das dinâmicas de mudança social mais significativas da actualidade.

Baseado nos resultados de um inquérito recente a uma amostra representativa dos estudantes universitários portugueses, este livro analisa, de forma aprofundada, as distribuições por cursos, os recursos sociais ligados aos seus meios de origem e os percursos de vida que protagonizam e projectam. Analisam-se não só os atributos comuns dos estudantes, em termos de caracterização social e configuração simbólica, mas também as constelações de diversidade social e cultural que entre eles se pode encontrar.

 


Condutas de Risco, Práticas Culturais e Atitudes perante o Corpo – Resultados de um inquérito aos jovens portugueses

Manuel Villaverde Cabral e José Machado Pais (coordenadores), Pedro Moura Ferreira, Vitor Sérgio Ferreira, Rui Telmo Gomes (2003), Colecção Estudos Sobre Juventude, n.º 5. Oeiras: Celta / IPJ.

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Considerando os resultados de um inquérito por questionário aplicado a uma amostra representativa da população jovem portuguesa entre 15 e 29 anos no ano 2000, esta publicação contempla quatro grandes temas: as trajectórias sociais juvenis, as condutas de risco, práticas culturais e os lazeres dos jovens e as atitudes destes perante o corpo.

Quais as orientações dos jovens portugueses perante os riscos inerentes à sexualidade? Qual a prevalência do consumo de tabaco, de álcool e de outras drogas entre os jovens? Quais os seus hábitos e preocupações relativamente à alimentação? Que atitudes partilham na estrada e perante a sinistralidade rodoviária?

Que representações os jovens fazem dos seus lazeres, quer em termos das orientações a que associam a ideia de tempo livre, quer em termos da avaliação do melhor aproveitamento que dele fazem? Que tipo de práticas ocupam os seus tempos livres?

Qual a adesão dos jovens a determinados regimes de controlo corporal? Em que medida estará essa adesão, na sua intensidade e diversidade de direcções, ancorada à pluralidade de situações sociais que atravessa a condição juvenil? Que disposições subjectivas fundamentam determinado tipo de adesões a regimes corporais? E que relações existirão entre determinados perfis sociais juvenis, condutas de risco e imagens corporais?

 


Traços e Riscos de Vida. Uma Abordagem Qualitativa a Modos de Vida Juvenis

José Machado Pais (coordenação), 2003, 2ª Ed. (1ª Edição: 1999). Porto: Ambar.

 

É um estudo que trata de clarificar as condições ou determinantes sociais de jovens vivendo em trajectórias de risco ou em contextos de exclusão social. Veremos como é vivida a gravidez de jovens mães (traços redondos); abordam-se as socializações que envolvem o consumo de drogas (traços, laços e dependências); as modalidades de aculturação de jovens negros (traços negros); aspectos da cultura grafitti (traços falantes); percursos juvenis nas noites do Bairro Alto (traços nocturnos); e as sociabilidades das raves (traços contínuos de diversão). Remataremos o estudo (traços cruzados e riscos de vida) sublinhando os trajectos que psico-sociológicos das condutas juvenis mais associadas ao risco e questionando algumas intervenções políticas (que políticas a tracejar?).

 

 


Culturas Juvenis

José Machado Pais (2003) (1ª edição 1993). Lisboa: Imprensa Nacional da Casa da Moeda.

 

As culturas juvenis têm vindo a adquirir uma crescente visibilidade social, ao mesmo tempo que se diversificam os modos e as temporalidades de passagem para a vida adulta. Quais os processos de constituição das culturas juvenis? Em que se fundamentam e diferenciam essas culturas? Como as interpretar?
Por caminhos próprios da etnografia, este livro ensaia uma aproximação aos trajectos e projectos dos jovens, mesmo quando este parecem limitar-se a viver a aventura do “nada” ou do “insignificante”. É através das rotinas quotidianas que os jovens acabam por construir as novelas das suas vidas – na escola ou na família, no trabalho ou no desemprego, nas incertezas do futuro ou nos dilemas do presente. É dessas novelas de vida, é dessa aventura do quotidiano que este livro procura dar conta.

 


A Odisseia em Comboio

Ana Santos (1999), Colecção Estudos sobre Juventude, n.º 4. Oeiras: Celta/SEJ.

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Porquê estudar o Inter-Rail? O Inter-Rail é uma viagem que inspira, à partida, um elevado grau de incerteza. A autonomia dos sujeitos e a capacidade de livre escolha parecem caracterizar este tempo de férias. A viagem de Inter-Rail é analisada, neste livro, como uma prática social de lazer, como um sistema de relações socialmente reguladas. Parte-se do princípio que não é possível analisar os comportamentos e as práticas de ocupação dos tempos livres sem fazer referência aos contextos socioculturais mais amplos que os enquadram. A viagem, como é salientado, insere-se no tempo livre proporcionado pelas férias escolares de Verão. Qual o significado da escolha do bilhete Inter-Rail como forma de ocupação desse tempo? Que papel vai desempenhar a viagem no quotidiano? Como se caracteriza o tempo e o espaço da viagem? A estas questões a autora procura responder com base num estudo de cariz etnográfico.

 


Jovens em Portugal: Análise Longitudinal de Fontes Estatísticas (1960-1997)

Alexandra Lemos Figueiredo, Catarina Lorga da Silva, Vitor Sérgio Ferreira (1999), Colecção Estudos Sobre Juventude, n.º 3. Oeiras: Celta/SEJ.

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O estudo consistiu na recolha, sistematização e análise de estatísticas oficiais até agora dispersas que, directa ou indirectamente, fornecem indicadores sobre a evolução da situação social dos jovens portugueses desde 1960. Aborda as seguintes áreas: demografia; conjugalidade e família, educação e formação profissional; emprego e desemprego; saúde e condutas de risco; sinistralidade; e, finalmente, justiça.

 

 

 

 


Consciência Histórica e Identidade: Os Jovens Portugueses num Contexto Europeu

José Machado Pais (1999), Colecção Estudos Sobre Juventude, n.º 2. Oeiras: Celta/SEJ.

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Trata-se de um estudo comparativo sobre a consciência histórica dos jovens europeus, dando destaque à situação dos jovens portugueses nesse contexto. Comporta três partes: a primeira é consagrada à aprendizagem da História e às suas imagens entre os jovens; a segunda confronta os jovens com várias representações do tempo histórico e do futuro, em Portugal e na Europa; finalmente, a terceira é dedicada ao estudo de atitudes e representações sociais que se reflectem na consciência histórica dos jovens.

 

 

 


Jovens Portugueses de Hoje. Resultados do inquérito de 1997

José Machado Pais e Manuel Villaverde Cabral (coordenadores), Natália Alves, Ana Alexandre Fernandes, João Sedas Nunes, Pedro Vasconcelos (1998), Resultados do inquérito de 1997, Colecção Estudos Sobre Juventude, n.º 1. Oeiras: Celta/SEJ.

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Com base num inquérito nacional aplicado em 1997 a uma amostra representativa da população juvenil portuguesa, o presente volume pretende traçar os perfis sociais dos actuais jovens portugueses. Que projectos e trajectórias os caracterizam, na última década, em domínios como a escola e o trabalho? Que atitudes e modelos de comportamento têm perante a sexualidade e a vida conjugal? Que noção da identidade nacional constroem e como se combina esta com a cidadania europeia emergente? Enfim, quais são as suas orientações perante a vida política e o sistema partidário? Estas constituem algumas das grandes questões colocadas no presente volume, onde se pretende dar a conhecer, de um ponto de vista sociológico, as principais dimensões da vida dos jovens portugueses de hoje.

 


Gerações e Valores na Sociedade Portuguesa Contemporânea

José Machado Pais (coordenador), Marinho Antunes, Genoveva Calvão Borges, Paulo Antunes Ferreira, Vitor Sérgio Ferreira, Maria Leonor Pires, Pedro Vasconcelos (1998). Lisboa: Secretaria de Estado da Juventude.

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O objectivo deste estudo, baseado num inquérito nacional à população portuguesa, foi o indiciamento dos sistemas de valores em torno dos quais mais se identificam as diferentes gerações no contexto da sociedade portuguesa contemporânea. Aborda dimensões como atitudes perante a vida, moralidades e éticas de vida; atitudes perante a sociedade; a escola, o trabalho e o emprego; a vida familiar; a vida amorosa e sexual; e, finalmente, a vida religiosa.

 

 

 


Inquérito aos Artistas Jovens Portugueses

José Machado Pais, Paulo Antunes Ferreira, Vítor Sérgio Ferreira (1995). Lisboa : Instituto de Ciências Sociais.

 

O presente estudo apresenta os resultados do Inquérito aos Artistas Jovens em Portugal, encomendado pelo Clube Português de Artes e Ideias (CPAI) ao Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.

 

 

 

 


COLECÇÃO ESTUDOS DE JUVENTUDE 

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Inserção na Vida Activa: Emprego e Desemprego em Portugal e na CEE
aria da Paz Campos Lima (1992), Colecção Estudos de Juventude, n.º 1. Lisboa: IPJ / ICS.

A Mobilidade Geográfica e Sócio-Profissional induzida pelo Sistema de Formação Profissional
Fernando Honório (1993), Colecção Estudos de Juventude, n.º 2. Lisboa: IPJ / ICS.

Valores dos Jovens Portugueses nos Anos 80
Paulo Antunes Ferreira (1993), Colecção Estudos de Juventude, n.º 3. Lisboa: IPJ / ICS.

Delinquência e Criminalidade Recenseadas dos Jovens em Portugal
Pedro Moura Ferreira, Luís Garcia, Jorge Vala (1993), Colecção Estudos de Juventude, n.º 4. Lisboa: IPJ / ICS.

Estudantes Universitários: Composição Social, Representações e Valores
José Luís Casanova (1993), Colecção Estudos de Juventude, n.º 5. Lisboa: IPJ / ICS.

A Procura e Oferta Cultural e os Jovens
Luísa Schmidt (1993), Colecção Estudos de Juventude, n.º 6. Lisboa: IPJ / ICS.

A Formação Profissional Inicial
Paulo Pedroso (1993), Colecção Estudos de Juventude, n.º 7. Lisboa: IPJ / ICS.

Jovens Europeus
José Machado Pais (org.) (1994), Lisboa, Colecção Estudos de Juventude, n.º 8. Lisboa: IPJ / ICS.


COLECÇÃO JUVENTUDE PORTUGUESA. SITUAÇÕES. PROBLEMAS. ASPIRAÇÕES

Juventude Portuguesa: Situações, Problemas e Aspirações. Resultados Globais
A.A.V.V. (1987), Colecção Juventude Portuguesa: Situações, Problemas e Aspirações, n.º 1. Lisboa: IPJ / ICS.

A Educação e a Escola
Nelson Matias (1987), Colecção Juventude Portuguesa: Situações,Problemas e Aspirações, n.º 2. Lisboa: IPJ / ICS.

O Trabalho, O Emprego, A Profissão
Madalena Andrade (1987), Colecção Juventude Portuguesa:Situações, Problemas e Aspirações, n.º 3. Lisboa: IPJ / ICS.

Os Jovens e o Futuro: Expectativas e Aspirações
Pedro Moura Ferreira (1987), Colecção JuventudePortuguesa: Situações, Problemas e Aspirações, n.º 4. Lisboa: IPJ / ICS.

Uso do Tempo e Espaços de Lazer
José Machado Pais (1987), Colecção Juventude Portuguesa:Situações, Problemas e Aspirações, n.º 5. Lisboa: IPJ / ICS.

A Convivialidade e a Relação com os Outros
João Sedas Nunes, José Machado Pais, Luísa Schmidt (1987), Colecção Juventude Portuguesa: Situações, Problemas e Aspirações, n.º 6. Lisboa: IPJ / ICS.

O Dinheiro e Bens Materiais
Luísa Schmidt (1987), Colecção Juventude Portuguesa: Situações,Problemas e Aspirações, n.º 7. Lisboa: IPJ / ICS.

A Identidade Nacional e Social dos Jovens
Idalina Conde (1987), ColecçãoJuventude Portuguesa: Situações, Problemas e Aspirações, n.º 8. Lisboa: IPJ / ICS